Historicamente, a engenharia vem introduzindo novas possibilidades de vida nas sociedades onde atua, com registros importantes desde o período da Renascença e especialmente na Idade Moderna.
Como uma das atividades de maior relevância na transformação das realidades sociais, posiciona-se com elevado potencial de intervenção no ambiente onde atua. Notadamente após a Revolução Industrial com as suas fases de mecanização e infra-estrutura, a engenharia permitiu ampla alteração da paisagem e das relações entre as pessoas, espaços naturais e espaços construídos.
Atualmente, diante da difícil agenda para as próximas décadas, é imperativa a atuação no auxílio da construção de novos modelos de desenvolvimento, baseados em novos valores.
De uma engenharia baseada na intervenção para uma engenharia baseada na integração, a atuação se torna complexa devido à interdisciplinaridade necessária, exigindo níveis de compreensão elevados dos aspectos e impactos resultantes da atividade.
Diante do cenário, o enfrentamento das dificuldades para a criação de soluções de engenharia dotadas de novos valores exige, no entendimento da EGM, atenção plena na gestão do conhecimento e na criação de inteligências coletivas.
Por conta disso, o ambiente organizacional é visto como a serviço de uma contínua reflexão crítica, onde se definem ações, programas, processos, projetos orientados à criação de possibilidades para aprendizagem.